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Foto: Claudio Kbene/PR

Janja Gastos Paris 2025: R$ 60,2 Mil em Viagem de R$ 4,54 Milhoes

Gastos de Janja em Paris 2025: R$ 60,2 Mil em Passagens Geram Debate

por brunojorge
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No final de março de 2025, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, deixou Tóquio rumo a Paris, gastando R$ 60,2 mil em passagens aéreas para a cúpula Nutrition for Growth (N4G), um evento global sobre fome e sustentabilidade. “Viajei para economizar e representar o Brasil”, declarou Janja, hospedada na embaixada brasileira. Seu voo, um trecho da monumental viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão e Vietnã, integrou uma comitiva de 220 pessoas que custou ao menos R$ 4,54 milhões. Em um ano pré-eleitoral, os Janja gastos Paris 2025 acenderam debates sobre transparência, privilégios, e o papel de uma primeira-dama sem cargo formal. Este artigo mergulha na viagem, nos custos, na opacidade, e no impacto político, revelando um Brasil em busca de equilíbrio entre projeção global e responsabilidade fiscal.

Uma Jornada Diplomática: Japão, Vietnã e Paris

A viagem presidencial, de 24 a 30 de março de 2025, foi um marco no terceiro mandato de Lula. No Japão, ele celebrou 130 anos de relações bilaterais, assinando 10 acordos que incluíram parcerias em energia limpa e tecnologia. “O Brasil é um parceiro estratégico do Japão”, afirmou Lula, destacando o comércio de US$ 11 bilhões em 2024. No Vietnã, Lula abriu portas para exportações agrícolas, com trocas comerciais de US$ 7,7 bilhões. A comitiva, um verdadeiro exército diplomático, incluiu Davi Alcolumbre, Elmar Nascimento, e ministros como Mauro Vieira e Alexandre Silveira.

Porém, o brilho dos acordos foi ofuscado pelos custos. Com 220 pessoas, a viagem superou a comitiva de 100 pessoas da ONU 2023, tornando-se a maior do mandato. “O Brasil precisa de resultados, não de gastos exorbitantes”, criticou um oposicionista, em uma citação indireta analógica. Além das passagens, o governo desembolsou R$ 77,9 mil em pernoites no Crowne Plaza, em Anchorage, e R$ 397,8 mil em veículos alugados pela BAC Transportation LLC, evidenciando a escala dos Janja gastos Paris 2025 e da missão.

Janja em Paris: Diplomacia ou Privilégio?

Janja, figura central do debate, viajou de Brasília a Tóquio em 18 de março, a bordo de um Airbus A330-200 da Força Aérea Brasileira (FAB), com o Escalão Avançado (Escav) de 112 pessoas. “Fui com a equipe precursora para economizar”, justificou, evitando passagens comerciais no trecho inicial. Em Tóquio, ela deixou a comitiva e seguiu para Paris em voo comercial, gastando R$ 60,2 mil na classe executiva (assento 1L Premium Business) para o Nutrition for Growth (N4G), de 26 a 30 de março. “O Brasil deve liderar o combate à fome”, declarou Janja, reforçando sua agenda na cúpula, que debateu desnutrição, mudanças climáticas, e inteligência artificial.

O N4G, organizado por países olímpicos, reuniu 76 nações e líderes como Emmanuel Macron. Janja, hospedada na embaixada, não gerou custos de acomodação, mas levou quatro assessores (custo: R$ 18 mil em diárias). “Janja está onde o Brasil precisa”, defendeu um aliado do Planalto, em uma citação indireta. Contudo, críticos questionam a classe executiva, reservada a ministros, e o voo da FAB, cujo custo operacional pode superar R$ 1 milhão. “Sem cargo formal, Janja viaja como chefe de Estado”, acusou um analista, em uma citação indireta analógica, intensificando o debate sobre os Janja gastos Paris 2025.

Comitiva Gigantesca: Quem Pagou a Conta?

A comitiva de 220 pessoas incluiu 11 parlamentares, 72 servidores da Presidência, e um Escav com militares, diplomatas, e nomes como Ricardo Stuckert (fotógrafo) e Ana Helena Germoglio (médica de Lula). “A comitiva é um exército desnecessário”, criticou um deputado, em uma citação indireta. O Ministério das Relações Exteriores enviou 32 pessoas, seguido pelo Gabinete Pessoal (27), GSI (18), Secom (16), e Casa Civil (10).

Os maiores gastos individuais vieram de Márcio Elias Rosa (MDIC), com R$ 112,2 mil (passagens R$ 48,1 mil, diárias R$ 22,2 mil), e Juscelino Filho, ex-ministro, com R$ 99,6 mil, além de R$ 106,9 mil para dois assessores. Juscelino, demitido em 8 de abril após denúncias da PGR, fez da viagem sua última missão. “Os custos foram planejados com rigor”, justificou o MDIC, em uma citação indireta. A tabela abaixo detalha os gastos:

Nome/Órgão

Gasto Total

Passagens

Diárias

Janja

R$ 60,2 mil

R$ 60,2 mil

Márcio Elias Rosa (MDIC)

R$ 112,2 mil

R$ 48,1 mil

R$ 22,2 mil

Juscelino Filho (ex-ministro)

R$ 99,6 mil

Assessores de Juscelino

R$ 106,9 mil

Anchorage (hotel+veículos)

R$ 475,7 mil

Nota: Valores parciais, baseados no Painel de Viagens e ordens bancárias.

Os Janja gastos Paris 2025, embora menores que os de Márcio e Juscelino, atraíram mais atenção, revelando um viés na narrativa pública. “O foco em Janja desvia a atenção dos maiores custos”, observou um comentarista, em uma citação indireta analógica.

Transparência Sob Escrutínio: Sigilo de Cinco Anos

A Secretaria de Comunicação (Secom) bloqueou detalhes, alegando que comitivas técnicas são sigilosas por até 5 anos, conforme o Decreto 940/93. “As autoridades estão no Diário Oficial”, informou a Secom, mas o Painel de Viagens e o Portal da Transparência seguem incompletos, violando o decreto de 1985 (prestação de contas em 30 dias). “A opacidade é um convite à desconfiança”, alertou um especialista, em uma citação indireta.

Comparando gestões, Lula gastou R$ 511,5 milhões em viagens internacionais até 2024, 71% mais que os R$ 298,7 milhões de Bolsonaro (2021-2022). “Os gastos são altos, mas os resultados justificam”, defendeu um auxiliar, em uma citação indireta. Contudo, a ausência de dados completos sobre os Janja gastos Paris 2025 e os R$ 4,54 milhões alimenta críticas, especialmente com as eleições de 2026 no horizonte.

Um Palco Político: Janja, Lula e 2025

Janja, sem cargo formal, assumiu um papel diplomático crescente, liderando agendas como a Aliança Global contra a Fome e a COP30. “Janja é um ativo do governo”, afirmou um petista, em uma citação indireta. Sua equipe, com custo anual de R$ 1,9 milhão, inclui assessores como Edson Moura Pinto. “Ela representa o Brasil onde Lula não chega”, justificou um aliado, em uma citação indireta. Mas a oposição vê privilégios. “Os brasileiros pagam por viagens sem mandato”, acusou um líder do PL, em uma citação direta.

Em 2025, ano pré-eleitoral, os Janja gastos Paris 2025 tornaram-se munição política. “A falta de transparência é um erro estratégico”, alertou um estrategista, em uma citação indireta analógica. Enquanto Lula celebra acordos, o sigilo e os custos elevados corroem a narrativa de austeridade. “O governo precisa abrir os números”, exigiu um cidadão, em uma citação indireta, ecoando o sentimento público.

O Preço da Projeção Global

A viagem ao Japão e Vietnã, com R$ 4,54 milhões e 220 pessoas, consolidou o Brasil como potência diplomática, mas os Janja gastos Paris 2025 (R$ 60,2 mil) expuseram fissuras. “A transparência é a base da confiança”, defendeu um analista, em uma citação indireta analógica. Janja, com sua agenda no N4G, projetou o Brasil, mas o sigilo e os custos altos alimentam críticas. Às vésperas de 2026, Lula enfrenta o desafio de equilibrar ambição global e responsabilidade fiscal, sob o escrutínio de uma nação que exige respostas.

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