Resultados ruins podem custar cargo ao técnico; Carlo Ancelotti volta ao radar como substituto preferido pela entidade
A Seleção Brasileira vive um momento delicado após a goleada sofrida diante da Argentina por 4 a 1 nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Diante do desempenho abaixo das expectativas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) marcou uma reunião decisiva com o técnico Dorival Júnior para esta sexta-feira (28), na qual poderá definir sua continuidade no cargo.
Dorival assumiu a Seleção em janeiro de 2024 com a missão de reorganizar o futebol brasileiro após a passagem interina de Fernando Diniz. No entanto, o baixo rendimento nas últimas partidas, culminando na derrota expressiva para o principal rival continental, gerou desconforto dentro da entidade máxima do futebol brasileiro, especialmente com o risco crescente de precisar disputar a repescagem para o Mundial.
Motivos da possível saída de Dorival Júnior
O desempenho instável da Seleção Brasileira, com uma sequência preocupante de resultados nas Eliminatórias, tem incomodado não só a torcida, mas principalmente a diretoria da CBF. A goleada sofrida diante da Argentina colocou Dorival sob enorme pressão e expôs fragilidades técnicas e táticas preocupantes.
Para a cúpula da entidade, é preciso uma mudança urgente para retomar o caminho de vitórias, confiança e, principalmente, garantir uma vaga direta para a Copa do Mundo de 2026.
Carlo Ancelotti volta a ser prioridade máxima
Com Dorival balançando no cargo, a CBF já reativou contatos com o nome dos sonhos do presidente Ednaldo Rodrigues: o treinador italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid. Desde o início de seu primeiro mandato à frente da entidade, Ednaldo nunca escondeu seu desejo de contar com o experiente técnico europeu, reconhecido internacionalmente pela capacidade de gestão de estrelas e resultados expressivos.
Ancelotti, entretanto, possui contrato com o clube espanhol até julho de 2026 e está focado no Mundial de Clubes, que será disputado em meados deste ano. A CBF, por sua vez, acompanha de perto sua situação contratual e já cogita uma possível liberação antecipada do treinador, dependendo das conversas com o clube espanhol.
Opções emergenciais são consideradas
Caso a contratação imediata de Ancelotti não seja possível, devido a entraves contratuais com o Real Madrid, a CBF já avalia alternativas emergenciais para o comando técnico da Seleção. Treinadores experientes, com perfil internacional e capacidade de lidar com a pressão da posição, podem surgir como opções provisórias até o meio do ano.
Essa definição é fundamental para a preparação da Seleção Brasileira visando à disputa da Copa América de 2024, que acontece nos Estados Unidos, torneio visto como fundamental para avaliar o trabalho da comissão técnica antes do Mundial.
Reunião decisiva: o futuro da Seleção em jogo
A reunião agendada para sexta-feira será crucial. Nela, o presidente da CBF e Dorival Júnior farão uma análise minuciosa da situação atual da Seleção, levando em consideração resultados recentes, evolução tática e o clima interno entre os jogadores. O encontro pode determinar tanto a continuidade quanto a imediata saída do treinador.
Caso seja decidida a troca de comando, o anúncio oficial pode ocorrer logo após a reunião, dada a necessidade de um reposicionamento rápido devido aos próximos compromissos pelas Eliminatórias.
Próximos desafios da Seleção
Independentemente do que for decidido, o próximo técnico terá grandes desafios pela frente. Além das próximas rodadas das Eliminatórias, que já possuem caráter decisivo, o planejamento para a Copa América de 2024 precisa começar imediatamente. A CBF quer aproveitar o torneio continental para realizar testes importantes visando à formação da base do grupo que disputará a Copa do Mundo em 2026.
Diante disso, garantir estabilidade e bom desempenho rapidamente será essencial para quem estiver à frente do comando técnico brasileiro.
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Após derrota por goleada para a Argentina, CBF avalia futuro de Dorival Júnior na Seleção Brasileira; Carlo Ancelotti ressurge como principal candidato ao cargo.

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