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‘Breque dos APPs’: O Grito dos Entregadores que Para o Brasil

por brunojorge
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Hoje, o barulho das motos não é só rotina – é revolução. Em 31 de março de 2025 e 1º de abril, entregadores de aplicativos largam as mochilas e erguem a voz em uma greve nacional que faz o país tremer. Chamado de “Breque dos APPs”, o movimento pulsa forte em São Paulo, onde a Avenida Paulista virou palco de uma carreata cheia de energia, com motos e sons que exigem: gigantes como o iFood precisam ouvir. É por respeito, pagamento digno e o fim de um sistema que sufoca.

O Que Eles Exigem nas Ruas

Com o apoio do Movimento VAT-SP e da Minha Sampa, os entregadores de São Paulo lideram a luta com demandas cristalinas:

  • R$ 10 no bolso por cada entrega;
  • R$ 2,50 por cada km rodado;
  • Teto de 3 km para quem pedala;
  • Chega de juntar pedidos sem pagar mais.
    Não é capricho – é sobrevivência. A paciência se esgotou diante de um modelo que aperta o cinto dos trabalhadores enquanto as plataformas lucram.

‘Escravidão Moderna’ em Foco

Os cartazes não mentem: “Escravidão Moderna” é o nome que dão a essa realidade. Horas intermináveis, ganhos minguados e riscos diários definem a vida desses guerreiros das ruas. A carreata, com centenas de motos rasgando o centro de São Paulo, vai direto ao ponto: terminar na sede de uma das empresas, como um grito que não dá pra ignorar.

A Dor de Quem Faz o Delivery Acontecer

Edgar, 24 anos nas costas como motofrentista e líder do movimento, não segura as palavras: “A gente dá tudo – nossas motos, nosso tempo, nossa energia – e o que recebemos não acompanha os custos. Gasolina sobe, vida sobe, mas o repasse? Nada.” Ele reflete a mágoa de quem foi “herói” na pandemia e hoje é só mais um número esquecido.

De Heróis a Lutadores: A Saga do Delivery

O iFood plantou raízes em 2013, mas foi em 2020, com a pandemia, que o delivery virou o jogo. Só que os heróis de ontem são os guerreiros de hoje. “Eles sabem o que a gente pede há anos, mas fingem que não é com eles. O pagamento é tão baixo que a gente paga pra trabalhar”, dispara um porta-voz, resumindo a revolta.

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